A priori, as pessoas nada conhecem. Nada sabem. Não são coisa alguma, senão apenas essência. São como uma folha em branco. Folha que, aos poucos, em função de tentativas e erros, ganha uma infinidade de cores e contrastes, formas e maneiras, sim e não.
Ideias inatas, resultantes da capacidade de pensar da razão, bem como o senso comum, são abandonados. O conhecimento é fruto de experiências vivenciadas, e estas, por sua vez, são as únicas e principais formadoras das ideias racionais. A sabedoria é adquirida pela abstração da realidade.
Mas, talvez, a autonomia dos sujeitos, que é responsável por provocar, de acordo com cada momento, variações de consciência, nunca permitirá que uma porção deles perceba e compreenda.
O fato é que “teorias de vida” não bastam. É somente através de experiências externas, advindas de sensações provocadas por fatos ocorridos ou vivenciados, seguidos de uma experiência interna, via reflexão, que a folha branca é preenchida com cores, retas, curvas e formas. É assim que aprendo. Assim que entendo. Assim cresço. Assim vivo.
3 comentários:
O importante é viver de fato cada experiência e aprender com cada uma delas evitando erros futuros...
Sabe que sou teu fã né?
Bjs gatinha!
Depende muito da interpretação que a pessoa faz da sua experiência. Duas pessoas que passaram pelo mesmo trauma podem tirar conclusões diferentes. Uma pode se entregar e a outra pode tirar daí forças pra continuar a viver. Então, acho que não basta A experiência em si, e sim o que vc faz com ela. Aí vai depender de que tipo de papel a pessoa é feita. Árvores nobres... papel reciclado... E acredito que nós vivemos e ainda temos pra viver muitas e muitas folhas.
Oi Carina, estou te seguindo. Parabéns pelo blog. Beijos.
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